OESTE PAULISTA

Irapuru – Fundação CASA I e II jovens selecionados no 1º Concurso de Desenhos e Frases do Calendário da Vida

Um grupo de 24 adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação nos centros da Fundação CASA de Irapuru I e II, localizados na cidade de Irapuru, participarão na próxima segunda-feira (22) das cerimônias de premiação do 1º Concurso de Desenhos e Frases do Projeto Calendário da Vida. As entregas acontecerão às 14h30, no CASA Irapuru l, e às 15h30 no CASA Irapuru II.

O Calendário da Vida é uma iniciativa desenvolvida desde 2017 pela juíza Ruth Duarte Menegatti, da Comarca de Adamantina. Com os centros socioeducativos foi realizado o Concurso que abordou o tema “Projeto de Vida”. Por meio dele, foram selecionados 12 desenhos e 12 frases motivacionais elaboradas pelos jovens durante oficinas do projeto, realizadas pelos servidores da área da pedagógica dos centros ao longo do mês de janeiro.

Os finalistas do Concurso tiveram suas produções estampadas em um calendário de mesa do ano de 2024. As 24 produções tiveram autores distintos e cada um será premiado com um diploma, entregue pelos idealizadores do Concurso junto aos centros socioeducativos: o juiz da 2ª Vara de Pacaembu, Rodrigo Antônio Menegatti, e o promotor de Justiça de Pacaembu, Rodrigo Alves Gonçalves.

SOBRE O CALENDÁRIO DA VIDA

A ação foi realizada por meio de uma parceria o Poder Judiciário, a Promotoria de Justiça da Comarca de Pacaembu com as equipes dos centros de atendimento da Fundação CASA em Irapuru, supervisionada pela psicopedagoga Denise Alves Freire, da consultoria Assessoria Integrativa.

O foco do “Calendário da Vida”, com o tema “Projeto de Vida”, foi provocar nos jovens reflexões sobre suas escolhas e o futuro, sob a perspectiva de um novo projeto de vida, estimulando-os a expressar seus pensamentos por meio de desenhos e frases respondendo questões como “o que me fez chegar aqui?”, “por onde eu posso mudar meu caminho?” e “quais as ferramentas para chegar aonde eu quero?”.

De acordo com a coordenadora pedagógica do CASA Irapuru I, Nancy Maria Mendonça da Silva, o projeto gerou um impacto positivo nos adolescentes. “Um adolescente fez questão de destacar que quer ter um emprego e estudar. Outro encontrou na religião uma forma de mudar. Um terceiro decidiu que quer seguir a profissão do pai, que era caminhoneiro. Foi bem interessante ver que cada um deles pensou em maneiras diferentes de seguir em frente após a desinternação”, concluiu.

 

Fonte :Impactos Noticias – Foto : Fundação Casa  de Irapuru