Luxemburgo deve usar reservas em decisão na Sul-Americana e busca tirar Corinthians de “guerra”
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Depois de garantir uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, o Corinthians já mudou o seu foco para a Sul-Americana. Depois de vencer o jogo de ida por 1 a 0, o Timão volta a enfrentar o Universitario, do Peru, pela volta dos playoffs do torneio, nesta terça-feira, fora de casa.
Em meio a dura sequência de partidas, o técnico Vanderlei Luxemburgo admitiu que deve escalar um time reserva em Lima, assim como fez no primeiro embate, no Brasil.
“Já tínhamos um planejamento prévio. Vamos tomar a decisão certa com a molecada. Ontem trabalhei com 30 jogadores, 30 ou 40% eram garotos. Estamos abrindo espaço para eles. Se tivermos que levar um ou outro que jogou hoje, vamos analisar pontualmente a necessidade. Vamos para a Bahia logo em seguida também. Vou pensar direitinho. Mas já tínhamos um planejamento”, disse.
O jogo, porém, promete ser quente. Isso porque os peruanos estão revoltados com a prisão de Sebastian Avellino Vargas, preparador físico do Universitario. Ele foi detido após supostamente ter feito gestos racistas para torcedores do Corinthians na Neo Química Arena.
O clube estrangeiro criticou a decisão da Justiça brasileira em nota. Na última sexta-feira, jogadores entraram em campo com uma faixa em apoio a Sebastian.
“Eu tenho que fazer o que precisa ser feito para o Corinthians. Eu não vejo o porquê de criar um clima de guerra. Se você cometeu algum equívoco, você vai cumprir a lei daquele país. Não foi a Justiça que se equivocou. Se fosse lá, iríamos cumprir a lei de lá. Não vejo a necessidade de criar esse ambiente no jogo de futebol. Cumprimos a lei”, disse Luxemburgo.
“Essa coisa passa por cima do entretenimento do futebol. Temos que ter inteligência. Sou bem tranquilo em respeito a isso (guerra). O Corinthians não fez nada. Não cometemos nenhum erro. O Corinthians só jogou bola. Só queremos ir lá e jogar futebol”, completou.
O Corinthians encara o Universitario na terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Monumental U, em Lima, no Peru. O Timão precisa de apenas um empate para avançar às oitavas de final.
Relembre o caso de Sebastian Avellino Vargas
Sebastian Avellino Vargas, preparador físico da equipe do Universitario, foi detido após supostamente ter feito gestos racistas para torcedores do Corinthians na Neo Química Arena, nesta terça-feira. O profissional foi encaminhado pelos policiais do estádio à delegacia da própria Arena, o Jecrim.
Além de Sebastian Avellino, quatro torcedores do Corinthians foram até à delegacia para prestar depoimento. Ricardo Bianchini, advogado do Timão, disse que as imagens foram puxadas pelo clube. O profissional da equipe peruana também foi acusado de chamar corintianos nas arquibancadas de “macacos”.
O técnico do Universitario, Jorge Fossati, saiu em defesa de Sebastian, alegando que ele é “um cara muito respeitoso” e que teria dito que suas gesticulações não foram interpretadas de maneira correta.
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