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‘Sempre que venho ao Brasil, me sinto como se estivesse em casa’, diz Stanley Jordan em entrevista ao JG

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Uma das atrações do The Town 2023, Stanley também diz que a música dele foi muito influenciada pelos ritmos brasileiros, e que os próximos álbuns da carreira, inclusive, têm participações especiais de Milton Nascimento e Jorge Ben Jor. ‘Sempre que venho ao Brasil, me sinto como se estivesse em casa’, diz Stanley Jordan em entrevista ao JG
Stanley Jordan, um dos melhores e mais completos guitarristas do mundo e dono de uma musicalidade versátil, falou com exclusividade ao Jornal da Globo sobre o The Town, festival em São Paulo, onde é uma das atrações principais.
“Eu sempre amo tocar em grandes festivais, essa é minha vida. São momentos preciosos que compartilho com as pessoas. (…) Sempre que eu venho ao Brasil, eu me sinto como se estivesse chegando em casa”, conta o músico.
Mesmo aos 63 anos, com 35 de carreira e turnês em todos os continentes ele continua estudando guitarra.
“Eu estou sempre estudando. É infinito. A música é como um oceano, e eu me sinto uma pulga mergulhando nele”, explica.
O Brasil é um velho conhecido na carreira de Stanley. A primeira apresentação foi em 1985, quando sua carreira decolou com o álbum Magic Touch.
Stanley diz que a música dele também foi muito influenciada pelos ritmos brasileiros, e os próximos álbuns da carreira, inclusive, têm participações especiais de Milton Nascimento e Jorge Ben Jor.
O guitarrista americano Stanley Jordan se apresenta no Bourbon Street, em Moema, Zona Sul de São Paulo
Fábio Tito/G1
O músico está no país agora para uma turnê que passa por São Paulo, Búzios, Paraty, Rio das Ostras e Vitória. As apresentações mais intimistas dessa vez são bem diferentes da atmosfera que vai encontrar no festival em setembro.
Essa quinta-feira (25) marca a contagem regressiva de 100 dias para o The Town. O festival estreia em São Paulo no dia 2 de setembro, e segue durante os dias 3, 7, 9 e 10 no Autódromo de Interlagos. Stanley Jordan vai tocar nos dias 7 e 9, num palco voltado especialmente ao Jazz e ao Blues. O músico falou sobre os shows ele gostaria de assistir após se apresentar.
“Eu quero ver tudo! Não sei se vou conseguir. (…) Eu já vi o Foo Fighters e gostaria de ver de novo. Eu assisti à banda numa casa de shows bem pequena, foi divertido, mas eu adoraria vê-los ao vivo num grande palco”, diz.
Como artista e estudioso da musicoterapia, Stanley Jordan conhece como poucos o poder da música e o significado de um festival como esse.
“Acho que a música pode tornar a vida melhor para as pessoas. Pode reunir as pessoas e ajudá-las a esquecer todas as diferenças e lembrar que, no fundo, estamos todos conectados”, explica.

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