Tupi Paulista – A morte dos Papas e as grandes festas da Igreja da Católica – Padre Marcelo

A morte do Santo Padre o papa Francisco, por cujo descanso eterno temos o dever de rezar, reforçou uma “coincidência” que nos faz pensar: os três últimos papas morreram dentro da Oitava da Páscoa (João Paulo II e Francisco) e da Oitava do Natal (Bento XVI).
A Oitava consiste no prolongamento dessas duas festas importantes pelo tempo de oito dias, já que são tão densas que não “cabem” apenas num dia de 24 horas. Portanto, a Oitava da Páscoa dura até o domingo seguinte, enquanto a Oitava do Natal termina em 1º de janeiro.
João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, no sábado da Oitava da Páscoa. Bento XVI partiu para a eternidade em 31 de dezembro de 2022, dentro da Oitava de Natal e Francisco partiu deste mundo na Segunda-feira da Oitava da Páscoa. Isto não é por acaso.
Talvez uma das coisas que Deus Nosso Senhor esteja nos dizendo é que os tempos são sérios.
Não podemos baixar a guarda depois dos exercícios da Quaresma ou do Advento.
A morte do papa sempre nos convida à oração pelo falecido e pelo próximo que irá ocupar tal função. Portanto, nos convida também à penitência, às boas obras, enfim, à mudança de vida.
Outra “coincidência” é que o papa morreu no ano do Jubileu. Isso tinha acontecido pela última vez com o papa Inocêncio XII em 1700. Ano jubilar é sempre um convite reforçado à oração e à penitência.
Portanto, vivamos sim a alegria da Páscoa, mas não esmoreçamos na oração e não deixemos por completo a penitência corporal.
Os próximos dias serão decisivos para o bem espiritual do mundo inteiro.
Dai, Senhor, o descanso eterno ao papa Francisco.
Deus os abençoe.
Padre Marcelo Henrique Gonzalez Dias
Reprodução do face do Padre Marcelo