Antonio Luciano Teixeira
OESTE PAULISTA

Tupi Paulista – Pais e filhos uma educação duradoura

Educar uma criança não é fácil, mas precisa ser encarada essa realidade.

Os profissionais ensinam que, “Evite a comparação entre as crianças, pois isso pode trazer ansiedade, frustração e baixa autoestima.

Cada uma tem seu ritmo de desenvolvimento.

Devemos respeitar o tempo de cada criança e estimular a habilidade que ainda não está aprimorada para a idade”. “

Pais presentes contribuem para que os filhos sejam autoconfiantes, com autoestima e abertos a relações afetivas construtivas.

Não basta dar-lhes conforto físico, nem terceirizar para as babás todos os cuidados.

Ter alguém para auxiliar é bom, mas há coisas que só os pais podem dar.

A arte de educar inicia com os pais, se estende na escola e se aprimora com a vida”. “Conversar é prevenir.

Se você conseguir manter esse canal de comunicação aberto, você sempre terá acesso à vida de seu filho e poderá orientá-lo e desfrutar de sua companhia”.

“Os pais precisam saber usar a palavra ‘não’. É de vital importância que a criança saiba até onde pode ir.

Se pai e mãe passarem esse nível de confiança para os filhos, os valores ficam mais fáceis de serem entendidos”.

É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.

(Coelho Neto) O escritor e músico brasileiro, Padre Zezinho em sua música “6 a 4 Para Os Pais” inicia-se assim: – “Se a vida em família fosse um campeonato entre pais e filhos

Um bom resultado seria este: 6 a 4 para os pais Nem pais eternos vencedores, nem filhos eternos perdedores..

”. Vale a pena ouvir se tiver oportunidade e refletir sobre a canção.

Para ilustrar nossa conversa trago um texto de autor desconhecido que relata uma história interessante: – Um preso condenado a` pena de morte, a aguardar pela execução, pediu como último desejo um lápis e papel.

Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que essa carta fosse entregue a` seu pai biológico.

A CARTA DIZIA… Pai, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.

Tens uma parcela de culpa pelo o que me tornei.

LEMBRA quando roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?

Você me ajudou a esconde^-lá para que minha mãe não descobrisse.

LEMBRA quando roubei dinheiro da carteira do vizinho? Você foi comigo gasta´-ló no centro comercial.

LEMBRA quando discutiu com minha mãe e ela foi embora?

Ela so´ queria corrigir-me por eu ter roubado o resultado final do curso que acabei sendo expulso.

Pai, eu era só´ uma criança, pouco tempo depois tornei-me um adolescente problemático e agora sou um homem bastante malformado.

Pai, eu era apenas uma criança que precisava de correção e não de aprovação.

Mas mesmo assim eu te perdoou! Só´ peço que faça essa carta chegar ao maior número de pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do bem ou do mal…e´ a EDUCAC¸A~O.

Obrigado pai, por me teres dado a vida e por me ajudares a perde^-lá. Ass.: o teu filho delinquente.

“Os filhos tornam-se para os pais, segundo a educação que recebem, uma recompensa ou um castigo”. (J. Petit Senn)

Antonio Luciano Teixeira