Luciano Teixeira
Oeste Paulista

Tupi Paulista – Amazônia Legal brasileira

A Amazônia Legal brasileira possui uma população total estimada em aproximadamente 30,1 milhões de habitantes em 2024. Desse total, cerca de 1,7 milhão são indígenas, sendo que a maior parte deles (mais da metade) vive nesta região.

 

O Brasil tem um total de 391 etnias indígenas, a maioria delas (cerca de 180) vive na Amazônia Legal. Foram identificadas 295 línguas indígenas faladas no Brasil, um número que aumentou em relação ao censo anterior.

As línguas Tikúna, Guarani Kaiowá e Guajajara são as mais faladas no país.

 

O estado do Amazonas, que concentra a maior população indígena, tem o maior número de idiomas indígenas vivos.

 

O Português é a língua oficial da região amazônica no Brasil.

 

O Estado do Amazonas conta com 17 línguas oficiais, o português é apenas uma delas.

 

A Floresta Amazônica abrange nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Essa área é conhecida como Amazônia Legal e corresponde a cerca de 60% do território nacional.

 

Com 6,7 milhões de km², a Amazônia é um bioma gigantesco, abrangendo nove países e abrigando uma vasta biodiversidade, mas que enfrenta grandes desafios como o desmatamento, com 52 milhões de hectares perdidos entre 1985 e 2023, e queimadas recordes em 2024, com 15,6 milhões de hectares queimados, impactando cerca de 27,8 milhões de habitantes na Amazônia Legal, um aumento de 117% em relação à média histórica, sendo assim um dos maiores desafios.

 

Presente em nove países (Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa). Plantas: Cerca de 40 mil espécies.

 

Mamíferos: Cerca de 300 espécies. Aves: Cerca de 1,3 mil espécies.

 

A exportação de minérios gerou US$ 18,1 bilhões em 2020, sendo o Pará responsável por mais de 94% das exportações minerais da região.

 

Mas tem grande Importância Global: Contém 20% das águas doces do mundo. Representa 67% das florestas tropicais do planeta.

 

A situação dos povos indígenas na Amazônia é complexa e marcada por avanços em termos de direitos e organização, mas também por graves ameaças e vulnerabilidades.

 

Eles desempenham um papel crucial como guardiões da floresta, mas enfrentam desafios significativos, principalmente relacionados à invasão de seus territórios.

 

Os ribeirinhos têm a situação na Amazônia marcada por grande vulnerabilidade, enfrentando desafios como falta de saneamento básico, dificuldade de acesso à água potável, precariedade na saúde, isolamento geográfico devido à dependência do transporte fluvial, e os crescentes impactos das mudanças climáticas (secas e enchentes), que afetam sua subsistência, cultura e direitos básicos, culminando em condições de vida e desigualdade social.

 

A vida dos ribeirinhos é um reflexo da desigualdade e da precariedade, onde a relação com a natureza, embora tradicionalmente sustentável, é cada vez mais desafiada por fatores ambientais e pela ausência de políticas públicas eficazes que garantam seus direitos à saúde, moradia e dignidade.

 

O objetivo da criação da Amazônia Legal, foi para planejar e coordenar o desenvolvimento sustentável dos estados da região amazônica. A delimitação original foi estabelecida pela Lei 1.806 de 1953, com ajustes posteriores para refletir mudanças político-administrativas no país.

 

A maior parte do bioma amazônico, que abrange nove países da América do Sul, está no Brasil.

 

Devido a sua grande importância ambiental e política, o governo brasileiro instituiu um recorte geográfico batizado de Amazônia Legal nos anos 1950, como uma tentativa de desenvolver e integrar a região da bacia amazônica por meio de incentivos fiscais e desenvolver políticas públicas específicas para a região, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Com isso exposto, pudemos conhecer um pouco mais do nosso imenso país.

 

Antonio Luciano Teixeira