Luciano Teixeira
Oeste Paulista

Tupi Paulista – Siglas que me seguem

Nossa vida é cercada de siglas que nos acompanham no dia a dia, para tudo ou quase tudo, existe uma sigla.

Sim, as siglas influenciam no dia a dia ao facilitar a comunicação, tornar textos mais concisos e otimizar o entendimento de conceitos específicos, mas também podem causar confusão se não forem conhecidas pelo público ou tiverem múltiplos significados.

 

O uso adequado de siglas, explicando-as quando necessário, é fundamental para uma comunicação eficaz e para evitar ambiguidades, seja no ambiente corporativo, financeiro ou no cotidiano.

Há pouco tempo, éramos dominados pelas siglas, hoje nem todos acreditam, e não é por menos.

insegurança e descredito elas têm trazido para o cotidiano.

As siglas partidárias são, além de confusas, não representam o que significam, não sei se fui suficientemente claro.

Mas poderíamos agarrar em siglas sindicais e ou de representações religiosas, que muitas vezes nos decepcionam também.

 

Ai você diria, mas as representações jurídicas, de classes trabalhadoras, pois é, as siglas não representam nem as próprias classes, quem dirá o povo? No fundo, no fundo, resta falar das influencias e praticidade.

 

Elas evitam a repetição de frases extensas, facilitando o entendimento em contextos específicos, como no mundo corporativo ou científico.

 

São usadas para encurtar nomes longos de organizações e conceitos, tornando o texto mais rápido de ler e escrever. Em muitos setores, como o financeiro e corporativo, o conhecimento de siglas específicas é essencial para a comunicação profissional e a compreensão de conceitos.

 

Convenhamos que siglas podem não ser compreendidas por quem não faz parte do contexto específico, gerando confusão. Algumas siglas podem ter mais de um significado (como “MP” para Medida Provisória ou Ministério Público), o que pode levar a interpretações erradas.

 

Conviver é necessário e sem elas é quase impossível. Mas, usar muitas siglas, mesmo as conhecidas, pode tornar o texto confuso e sobrecarregar o leitor. Precisamos nos atentar para usar siglas apenas se forem amplamente conhecidas pelo público.

 

As siglas menos comuns ou que podem gerar dúvidas, é de bom tom apresentar também o significado por extenso na primeira vez que a sigla for usada no texto.

Essas inocentes, sem culpa alguma, as vezes prejudicam os aposentados, são marcas de grupos ou pessoas odiadas, espalham terror e medo. Medo é a reação emocional à percepção de um perigo, enquanto terror é um tipo de medo intenso e paralisante, frequentemente associado ao desconhecido e à antecipação de um evento ameaçador.

 

Isso acontece quando perdemos a coragem de expressar nossa opinião, por temor a siglas que podem se sentirem ofendidas e por aí vai. Medo de sair na rua em tal local ou horário, medo dos que realmente dominam e suas siglas.

Já houve tempo em que acreditávamos piamente nas siglas, que pensávamos que até cuidavam do povo, o defendia e lutava por ele, ledo engano, fomos traídos por tantas siglas que estamos para aprender a não confiar em quase nada e principalmente nelas as simples siglas.

Oxalá, um dia pudéssemos voltar a acreditar nas siglas que nos seguem no dia a dia! Para refletir, você já se decepcionou com alguma sigla que acreditava?

 

Antonio Luciano Teixeira