Metodologia foi aplicada em reeducandos condenados por feminicidio (SAP).
Oeste Paulista

Tupi Paulista – Projeto Soul Feminina é implantado na Penitenciária Masculina

A comunicação não violeta foi tema de uma atividade com foco na reeducação durante o 3º encontro do Grupo Reflexivo, aplicado a reeducandos condenados por feminicídio na Penitenciária “Vanderlei Tartari Monteiro”, do Complexo Penal de Tupi Paulista.

 

A ação faz parte do Projeto “Projeto Soul Feminina”, implantado pela juíza da Comarca de Adamantina, Ruth Duarte Menegatti, que também foi adotado na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista e no Centro de Detenção Provisória I do Complexo Penal II de Pacaembu.

 

O encontro aconteceu na segunda fase do projeto, no mês de agosto, aniversário da sanção da Lei Maria da Penha e da 29ª Edição da Campanha do Conselho Nacional de Justiça, na “Semana da Justiça pela Paz em Casa”, com a participação do Tribunal de Justiça de São Paulo.

 

O Projeto “Grupos Reflexivos – Soul Feminina, no eixo “Trabalho com Homens”, é voltado aos presos condenados por violência doméstica, pelo delito de feminicídio, com propósito de ampliar o enfrentamento à violência doméstica, em conformidade com os ditames da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), que preconiza a adoção de medidas preventivas e educativas.

 

A metodologia é fundamentada no “Roteiro Único de Trabalho Humanizado”, que trata da reeducação por meio da comunicação não violenta, empatia e reflexão crítica. As atividades são conduzidas por equipe multidisciplinar, com emissão de certificado ao final da participação.

Metodologia foi aplicada em reeducandos condenados por feminicídio (SAP).

São programados quatro encontros reflexivos, com abordagem pedagógica e psicossocial, estruturados nos eixos: conscientização sobre violência de gênero e construção da masculinidade; gestão de emoções e sentimentos na resolução de conflitos; promoção da mudança de comportamento e construção de rede de apoio: além do autoconhecimento e da ressignificação da identidade masculina.

 

Projeto Soul Feminina é um dos concorrentes a finalista da 22ª edição do Prêmio Innovare, na categoria Juiz, com as atividades aplicadas na Clínica Pai Nosso Lar e Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.

 

Por: Vivaine De Jesus Henriques | SAP/CEPROESTE – Divulgação creditos  Site Siga Mais