Presidente Venceslau – Por aplicar golpe de R$ 180 mil mulher é presa dentro de banco
Está presa preventivamente na Penitenciária de Tupi Paulista, uma mulher, 41 anos, acusada de aplicar um golpe que causou prejuízo de mais de R$ 180 mil a um pecuarista de Presidente Venceslau, 47 anos. Ela foi flagrada pela Polícia Civil, na segunda-feira, em uma agência bancária, onde tentava prosseguir com a prática do crime, que consistia em gerar boletos indevidos em nome da vítima e efetuar os pagamentos mediante descontos clandestinos de sua conta bancária.
A mulher foi presa em flagrante por estelionato e sua prisão foi convertida, nesta terça-feira, em preventiva, pela Justiça, a pedido da Polícia Civil, que prossegue com as investigações sobre o caso. A subtração de valores das contas do pecuarista teria iniciado em fevereiro de 2024.
“Apurou-se, preliminarmente, que a suspeita prestava serviços à vítima e, de posse de seus dados pessoais, criou um cadastro em seu nome em uma empresa de vale alimentação, gerou vários boletos indevidos, compareceu ao banco e, de forma clandestina, realizou o pagamento mediante desconto na conta bancária da vítima, ludibriando, inclusive, a instituição bancária”, informa o órgão investigativo.
“Além disso, apurou-se também que a suspeita utilizou dados de terceiros – funcionários da fazenda vítima – solicitando cartões de vale alimentação em nome destes. As investigações apuraram que a suspeita, em posse dos cartões, utilizava o crédito do vale alimentação oriundo do estelionato para realizar compras e trocar por dinheiro em espécie em comércios”, detalha a Polícia Civil.
Durante a prisão, a suspeita foi flagrada em posse de boletos gerados indevidamente, cartões de vale alimentação em nome de funcionários da vítima, comprovantes de utilização dos cartões e um celular. Uma moto de propriedade da mulher também foi apreendida para eventual análise judicial e destinação para ressarcimento da vítima. “Na Delegacia de Polícia, a suspeita, confrontada com os elementos, acabou por confessar a autoria delitiva”, expõe o órgão.
O Imparcial de Prudente