Tupi Paulista – Páscoa – principal celebração do ano litúrgico cristão
A Páscoa é sem dúvidas uma das maiores festividades religiosas do cristianismo em todo o mundo, por conta disso, iremos falar um pouco mais sobre essa data tão especial que deixa muitas dúvidas em relação aos seus símbolos, significados e datas.
No cristianismo, a Páscoa ou Domingo da Ressurreição é a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã.
A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, que contém o chamado Tríduo Pascal, incluindo a Quinta-Feira Santa, que comemora a Última Ceia e a cerimônia do Lava pés que a precedeu e também a Sexta-Feira Santa, que relembra a crucificação e morte de Jesus.
A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamado Tempo Pascal que se estende até ao Domingo de Pentecostes.
O termo “Páscoa” deriva do latim Pascha. A Páscoa é uma festa móvel, o que significa que sua data não é fixa em relação ao calendário civil. O Primeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal).
Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em 21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a “lua cheia” não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia desde 22 de março até 25 de abril.
Muitas curiosidades cercam o festa da Pascoa, como: A primeira testemunha da ressurreição de Jesus Cristo foi um coelho.
Em um Domingo de manhã que Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus (crucificado na Sexta-feira) para ungir o corpo dele, mas quando chegou lá, o túmulo estava entreaberto. Um coelho teria ficado preso entre as rochas do túmulo de Jesus, sendo assim, o primeiro ser vivo a testemunhar a sua ressurreição.
Com o passar dos séculos essa história foi sendo repassada e juntando o fato que o coelho já era visto como um grande símbolo de esperança na renovação de vida e fertilidade para povos antigos (por poder gerar filhotes de 4 a 8 vezes por ano com ninhadas de 8 á 10 filhotes) fez com que o animal passasse a ser enxergado de símbolo de renovação, para símbolo da ressurreição também.
Neste contexto, para os cristãos, o coelho seria uma das representações da ressurreição de Jesus Cristo.
Mas, e o Ovo? – O ovo, por sua vez, é um símbolo de vida e renascimento a muito tempo.
Povos da antiguidade, como os romanos, propagavam a ideia de que o universo teria a sugestiva forma oval. Na Idade Média, houve quem acreditasse que o mundo teria surgido dentro da casca de um ovo.
Logo começou a tradição onde costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres (que representam a esperança de uma nova vida para toda a humanidade) e trocá-los uns com os outros.
Assim, o ovo é um símbolo de vida e renascimento desde os povos antigos.
Os ovos de chocolate como conhecemos hoje só foram criados por volta do século 19, porém, ainda no século 18, confeiteiros franceses tiveram a brilhante ideia de esvaziar um ovo de galinha e recheá-lo com chocolate, e apenas no século seguinte que iria começar a tradição de fazer ovos feitos de chocolate e recheados com bombons.
Podemos concluir que, além dos símbolos, no cristianismo, a Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa que representa e celebra a ressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia após sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento.
Segundo Escrituras Sagradas, Jesus morreu por nós, por culpa de nossos pecados, e pediu para celebrarmos esta data assim como é dito em Lucas 22:19 “Persistam em fazer isso em memória de mim”.
Antonio Luciano Teixeira