Antônio Luciano Teixeira
OESTE PAULISTA

Tupi Paulista – Ano Novo ou Réveillon

Ano-Novo ou Réveillon é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro do ano seguinte.

Réveillon veio do francês e significa “despertar” ou “acordar”, em referência à nova etapa de vida que se inicia.

O 1º de janeiro consolidou-se como Ano-Novo somente no século XVI, com o surgimento do calendário gregoriano.

Essa festividade é vista em diversas culturas como um momento de renovação, de busca por melhores energias e oportunidades e para renovação e demarcação de novos planos.

Diversas tradições se consolidaram no Brasil e em outras nações durante essa festividade.

Muitas pessoas entendem que essa passagem simbólica é um momento de transição e de recomeço para conquista de novas e melhores coisas.

As celebrações do Ano-Novo ou Réveillon se espalham por todo o planeta, embora cada cultura celebre essa festividade de maneiras distintas.

Muitas pessoas usam esse momento para traçar novos planos e metas para serem cumpridas no ano que se inicia; já outras pessoas encaram a passagem de ano como momento de refletir e de agradecer pelas conquistas do ano que termina.

A principal celebração acontece na noite de 31 de dezembro, quando as pessoas esperam e comemoram o momento da passagem.

Por fim, muitas pessoas veem o Ano-Novo ou Réveillon como um momento para se buscar sorte e prosperidade.

Origem do Ano-Novo – A festa de Ano-Novo ou Réveillon já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, assumindo, em muitos casos, um caráter religioso cristão. No entanto, a origem do Réveillon é muito anterior ao cristianismo, sendo geralmente atribuída à Mesopotâmia, em 2000 a.C., remetendo a algo como o “Festival de Ano-Novo”. Persas, fenícios, assírios e gregos, desde tempos remotos, também realizavam suas celebrações de passagem de ano.

No Brasil, assim como na maior parte dos países de tradição ocidental, o Réveillon é comemorado no 1º de janeiro.

O mês de janeiro foi criado pelos romanos, no século VIII a.C., e seu nome era uma homenagem a Jano, deus romano das mudanças e das transições.

No entanto, os romanos ainda celebravam a passagem de ano no início da primavera, que se dava em março.

Acredita-se que os romanos teriam passado a comemorar a passagem de ano a partir do século II a.C. Atribuiu-se essa mudança ao conflito dos romanos com os celtiberos, povos celtas que residiam na Península Ibérica.

Essa antecipação tinha relação com questões burocráticas e logísticas que envolviam o exército romano e foi aprovada pelo Senado, em 153 a.C.

O povo romano, apesar dessa mudança oficializada, seguiu com a tradição de comemorar-se a passagem do ano no mês de março.

Em 46 a.C., o antigo calendário romano foi substituído pelo calendário juliano, nomeado assim em homenagem a Júlio César.

O início do ano, na tradição popular romana, ainda recaía sobre março.

A partir da cristianização da Europa, estabeleceu-se certa resistência, em alguns lugares, a comemorar-se a passagem do ano em janeiro porque o nome do mês era uma homenagem a um deus pagão. Ainda assim, houve povos, como os francos (sob a dinastia merovíngia), que celebravam a passagem do ano em 1º de janeiro.

A data foi cristianizada e tornou-se o Dia da Circuncisão.

Durante a Idade Média, a cristianização da data fez com que ela fosse adotada por alguns dos reinos que existiam na Península Ibérica, embora muitas mudanças tenham acontecido na questão de qual data seria adotada como o início do ano.

A verdade é que, nesse período, havia uma intensa disputa, uma vez que muitos reinos cristãos queriam que o Dia da Anunciação, 25 de março, fosse considerado como o dia do Ano-Novo.

O dia 1º de janeiro foi oficializado como Dia de Ano-Novo devido à mudança do calendário no século XVI.

Essa mudança foi realizada pelo papa Gregório XIII e determinou uma reforma no calendário, que passou a ser conhecido como calendário gregoriano.

O antigo calendário, o juliano, deixou de ser utilizado porque tinha uma pequena imprecisão de três dias a cada 400 anos.

Com a reforma do calendário gregoriano, o dia 1º de janeiro tornou-se de fato o primeiro dia do ano.

Com o tempo, outros países foram adotando esse novo calendário, e a celebração do Ano-Novo passou a ser em 1º de janeiro.

Os ingleses, por exemplo, aderiram ao 1º de janeiro como primeiro dia do ano somente no século XVIII.

O Brasil adotou essa prática devido à influência portuguesa aqui. No século XVI, Portugal era um país muito católico e, por isso, obedeceu à reforma no calendário feita pelo papa, e, assim, o calendário gregoriano foi adotado e o 1º de janeiro foi consolidado como o primeiro dia do ano para os portugueses.

Essa tradição foi, então, trazida para o Brasil.

A principal fonte de pesquisa foi: www.brasilescola.uol.com.br, Escrito por: Daniel Neves Silva.

 

Portanto a Lei no 662, de 6 de abril de 1949. Declara feriado nacional o dia 1º de janeiro.

 

Antonio Luciano Teixeira