Tupi Paulista – História do Hino da Independência
A história do Brasil cantada e contada, nos remete a um passado de glórias, que atualmente desconhecemos, ou o país, ou o seu povo mudou. O hino foi a inspiração no que almejavam para nós…pode ser?!
O Hino da Independência foi uma canção criada em homenagem à Independência do Brasil, conquistada em 7 de setembro de 1822.
Com a independência, o Brasil rompeu o vínculo de dominação colonial que existia com Portugal.
Esse hino foi composto em agosto de 1822 e recebeu uma melodia composta por Marcos Antônio da Fonseca Portugal, inspirado em um poema criado por Evaristo Ferreira da Veiga (1799-1837), um escritor, poeta, jornalista, livreiro e político. Evaristo da Veiga ficou conhecido por ser defensor da independência do Brasil, desenvolvendo carreira na política e elegendo-se deputado por Minas Gerais.
Evaristo da Veiga também é patrono da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois, a letra do poema de Evaristo da Veiga recebeu uma nova melodia, composta pelo próprio D. Pedro I.
Essa mudança aconteceu em 1824, mas não se sabe o momento em que o imperador criou a melodia. Isso só foi possível porque o imperador teve uma formação musical muito boa durante sua juventude.
Depois da abdicação de D. Pedro I, em 1831, a canção perdeu popularidade, principalmente porque o reinado de D. Pedro I foi extremamente impopular. A proclamação da República, em 1889, só reforçou o esquecimento dessa canção. S
eu resgate aconteceu na década de 1930, durante o governo de Getúlio Vargas, por obra do ministro Gustavo Capanema. Oficializou-se a melodia de D. Pedro I como a original para a canção. Fonte: Daniel Neves Silva, Professor de História no “www.brasilescola.uol.com.br”
Letra do Hino da Independência do Brasil
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade,
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil…
Houve mão mais poderosa…
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe…
Não temeis ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe…
Parabéns, ó! brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá…
Eis a letra do hino que precisamos refletir como uma prece e se conseguirmos entender e colocar em prática, poderemos cantar: “Brava gente brasileira! Longe vá temor servil. Ou ficar a Pátria livre. Ou morrer pelo Brasil! ”
Antonio Luciano Teixeira