Foto: Deinter-8
OESTE PAULISTA

Dracena – Homem, 45 anos, foi preso durante Operação Dedo Podre

A terceira e última fase da Operação Dedo Podre foi deflagrada pela Polícia Civil, nesta quinta-feira, e culminou na prisão de um morador de Dracena, 45 anos, e outro em Selvíria (MS), 50 anos, ambos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a penas que chegam a nove anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por crimes como associação criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistemas públicos, totalizando 105 infrações.

 

Ao longo da investigação, que teve duas fases operacionais em 2019 e 2022, foram identificados mais de 350 condutores que utilizaram os serviços dos investigados para a transferência ilícita de CNHs (Carteiras Nacionais de Habilitação) a fim de evitar sanções administrativas e criminais da Lei de Trânsito, fatos que resultaram na abertura de mais de 300 inquéritos policiais.

Nesta quinta-feira, oficiais das DIG/Dise (Delegacias de Investigações Gerais e Sobre Entorpecentes) de Dracena, com o apoio operacional de agentes da Polícia Civil de Ilha Solteira, bem como do Mato Grosso do Sul, deram cumprimento a mandados de prisão contra os acusados expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Dracena.

 

“Um terceiro envolvido, 61 anos, morador de Ilha Solteira, ainda não foi localizado pela Polícia Civil, sendo considerado foragido da Justiça até o momento”, relata o Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior).

“Após a conclusão do inquérito policial, com o encaminhamento ao Poder Judiciário/Ministério Público Estadual das provas técnicas e documentais colhidas, os três acusados foram condenados por sentença definitiva.

A decisão transitou em julgado no STF, não cabendo mais nenhum recurso”, destaca o departamento. Lembra que a operação teve início em agosto de 2019, com o objetivo de investigar crimes relacionados à transferência ilícita de CNHs do território paulista para outros estados, principalmente para o MS, por meio da inclusão de dados de endereços falsos dos condutores.

“Durante as investigações, a Polícia Civil identificou três núcleos de atuação em Dracena, Ilha Solteira e Selvíria, responsáveis por recrutar condutores infratores que pagavam propina e cometiam fraudes para obter outra CNH”, relata.

 

O Imparcial de Prudente