Tupi Paulista – A curiosidade faz crescer em sabedoria
Esse tema veio de surpresa, pela simples curiosidade que move as pessoas que buscam conhecimento através da leitura e da pesquisa.
Funciona como se alimento fosse.
Embora não seja uma grande surpresa saber que estamos mais propensos a lembrar o que aprendemos quando o assunto nos intriga, foi verificado que a curiosidade também nos ajuda a aprender informações que não consideramos tão interessantes ou importantes”.
A língua portuguesa nos oferece uma gama enorme de curiosidades que não posso deixar de compartilhar aqui.
Existe um site, (mundoescrito.com.br) que trata justamente dessas curiosidades que vamos conhecer.
Para quem gosta de estudar esse idioma tão rico, conhecer as suas peculiaridades e a origem de alguns termos acaba sendo algo que chama atenção além de enriquecer a bagagem de conhecimentos.
Por exemplo, o plural no meio – Na Língua Portuguesa, “quaisquer” é a única palavra em que o plural pode ser percebido no meio, e não no final, da escrita da palavra.
De perder o fôlego – A maior palavra em nosso idioma é Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, com 46 letras! Pouquíssimas pessoas conseguem, de primeira, ler essa palavra sem se equivocar. Ela está relacionada a uma doença causada pela inalação de cinzas vulcânicas, que ataca os pulmões.
Diferente dos portugueses – Em Portugal, algumas palavras apresentam significados diferentes dos nossos aqui no Brasil. Por exemplo, a palavra “propinas” (que quer dizer impostos ou taxas), no Brasil, significa suborno.
Fruta da paixão” ou maracujá – Na Língua Portuguesa, a palavra “maracujá” é bem diferente quando comparada a outros idiomas, como o inglês (passion fruit) e o francês (fruits de la passion).
A origem de “pé rapado” – Antigamente, as igrejas e os prédios públicos contavam com um objeto metálico na calçada, para que as pessoas raspassem a lama da sola dos sapatos antes de entrar. Logicamente, as pessoas mais pobres acabavam ficando com os pés mais sujos – já que não tinham boas condições financeiras e, por isso mesmo, caminhavam mais. Pior mesmo era para os que eram ainda mais pobres, pois eles raspavam os próprios pés!
Em seu livro, “Locuções Tradicionais do Brasil”, Luís da Câmara Cascudo também explica que o termo dizia respeito à população mais pobre, porque lutou descalça durante a Guerra dos Mascates e recebeu esse nome de forma depreciativa.
“Outros quinhentos” – Usada quando se quer eliminar o assunto de uma discussão, a expressão “outros quinhentos” vem de Portugal, no século XIII. Se verificada alguma agressão aos fidalgos da época, o autor teria que pagar 500 soldos (moeda na Roma Antiga) para sua absolvição. Assim, se o mesmo agressor voltasse a cometer crime parecido, seriam cobrados outros 500 soldos.
“Imundo – mundo” – Outra curiosidade sobre a Língua Portuguesa é que existe um adjetivo com emprego raro, que é “mundo” significando “limpo”. Seu antônimo é uma palavra bastante conhecida, “imundo”, que quer dizer sujo.
Inês é morta – Essa é para os apaixonados por História. A expressão é usada no sentido de “agora é tarde”, para algo que precisa ser feito. Sua origem vem de Inês de Castro, uma figura nobre e amante do futuro rei Pedro I, de Portugal. Ela foi morta por ordem de Afonso IV, pai de Pedro. O casamento com Inês só foi reconhecido por Pedro depois da morte dela, quando ele já era rei de Portugal por causa dos filhos que teve com ela. Essa decisão tardia tornou conhecida a expressão: “É tarde. Inês é morta”.
Outros significados – Em certas regiões do Brasil, algumas palavras podem apresentar outros significados. Por exemplo, no vocabulário marabaense, “gostoso” quer dizer “tornozelo”; “amarrar o facão” quer dizer “entrar na menopausa”; “apaixonado” quer dizer “nervoso ou chateado”; e “nojento” é o mesmo que “eficiente, persistente”.
Assim encerramos nossa “pitada” de curiosidades, até qualquer hora dessas..
Foto e Autor Antonio Luciano Texeira