PM réu pela morte do lutador Leandro Lo é interrogado pela Justiça em SP
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‘Disse todas as circunstâncias que motivaram a ação defensiva dele’, diz advogado do PM Henrique Velozo. Crime foi registrado em 7 de agosto de 2022. Leandro morreu após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio. O lutador Leandro Lo e o PM acusado de atirar no atleta, Henrique Otávio Oliveira Velozo.
Reprodução/Redes Sociais
A Justiça ouviu na terça-feira (23) pela primeira vez o policial militar Henrique Velozo, que está preso provisoriamente pela morte do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo.
Na 1ª Vara do Júri de São Paulo foi finalizada a fase de audiências com os depoimentos de testemunhas de acusação, de defesa e o interrogatório do réu.
“Explicou todos os pontos que lhe diziam respeito, disse todas as circunstâncias que motivaram a ação defensiva dele e tudo ficou muito claro”, disse Claudio Dalledone, advogado de Velozo.
O réu solicitou ao juiz que fosse retirado o segredo de Justiça do caso porque, segundo o advogado, “a sociedade realmente precisa saber o que aconteceu”. No andamento do processo, os advogados irão se manifestar, e o juiz irá decidir se o PM vai ser julgado pelo Tribunal do Júri.
O crime foi registrado em 7 de agosto de 2022. Leandro morreu após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio. O PM se entregou à Corregedoria e está detido no presídio militar Romão Gomes.
O PM voltou a receber salário em março deste ano e ficará preso provisoriamente até o julgamento, ainda sem data marcada.
Denúncia por homicídio
O PM Velozo se tornou réu pela morte do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo no ano passado. Segundo o g1 apurou, o Ministério Público ofereceu em 30 de agosto a denúncia contra o policial por homicídio triplamente qualificado.
As qualificadoras do homicídio apontadas pelo MP foram: por motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.
A denúncia foi aceita pela Justiça, que também decretou no dia 2 de setembro a conversão da prisão temporária de 30 dias do policial para preventiva.
Defesa
O advogado do policial militar afirmou ao g1 em 15 de agosto que o oficial agiu por “defesa” depois que foi cercado por seis lutadores.
Já a defesa de Leandro ressaltou, anteriormente, que o lutador teve uma discussão com o policial e, para acalmar a situação, imobilizou o homem. Após se afastar, o agressor sacou uma arma, atirou uma vez na cabeça do lutador e deu dois chutes em Leandro antes de fugir.
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